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Como sobreviver a grandes mudanças de vida

6/3/2019

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Joana Fojo Ferreira

A recente experiência da maternidade deixou-me a pensar sobre os ingredientes necessários a uma boa adaptação a grandes mudanças de vida, mesmo quando são positivas e desejadas.
Tenho que confessar que nunca tinha vivido nada tão desafiante até à data, e creio que tenho hoje uma compreensão diferente sobre como pode ser duro adaptarmo-nos a novas situações de vida, e um respeito maior pelas pessoas que abraçam grandes desafios e procuram gerir as dificuldades inerentes ao processo de adaptação.

Quando as mudanças são à partida positivas e desejadas, que são aquelas sobre as quais me debruço neste texto, uma dificuldade inicial frequente são as nossas próprias expectativas que vai ser tudo maravilhoso porque é um desafio que queremos muito abraçar, e igualmente as expectativas dos que nos rodeiam, que também tendem a imaginar um cenário idílico, e até eventualmente a invejá-lo, e portanto a desconsiderar as dificuldades associadas. Um primeiro ingrediente portanto que eu recomendo para uma boa adaptação a grandes mudanças é regular as nossas expectativas e as dos que nos são próximos, procurando reconhecer os desafios e as dificuldades que a mudança vai trazer.

Adicionalmente, e também relacionado com expectativas, face a estas mudanças positivas e desejadas, imaginamo-nos super capazes de lidar com tudo sozinhos, super autónomos e competentes, e muitas vezes desvalorizamos a importância e necessidade absoluta de pedir e acolher todo a ajuda e suporte que nos possam dar. É tudo tão mais suportável e descomplicado quando é partilhado, quando vivemos a experiência acompanhados e não sozinhos. Portanto o segundo ingrediente que recomendo é rodearmo-nos de pessoas que nos possam dar diferentes tipos de apoio, tanto físico como emocional, e percebermos que isso não põe em causa a nossa capacidade, pelo contrário, ajuda-nos a desenvolver estas novas competências (que precisamente por serem novas não poderiam estar já adquiridas) e mobilizar recursos que sozinhos poderiam nem nos ocorrer.

Depois a certa altura há o risco de nos sentirmos tão submersos nas dificuldades, que esquecemos as coisas boas, ou o propósito ou o objetivo maior; pelo que o terceiro ingrediente que recomendo é lembrarmo-nos e valorizarmos as coisas boas inerentes à mudança, porque é difícil sim, mas consegue ser tão bom também.

Um quarto ingrediente, e de extrema importância, é irmos lendo o nosso estado interior, as necessidades que precisamos satisfazer; e as pessoas à nossa volta também podem ser bons aliados a ajudarem-nos a perceber o que estamos a precisar. Porque é super importante podermos ir-nos ajustando ao que vamos precisando momento-a-momento, que passará algumas vezes por experimentar coisas novas, e outras vezes por reintroduzir gradualmente rotinas ou hábitos anteriores que eram importantes para nós.

Por último, um ingrediente que considero também essencial, é perceber que as mudanças, como a própria vida, são processos dinâmicos, sem fim, vão sempre haver oscilações entre momentos de imensa satisfação e sensação de auto-realização, e momentos de grandes dúvidas, aflições e até desespero. Se já o esperarmos, vai ser mais fácil lidar com os momentos maus e não deixarmos que os momentos bons se deixem afetar demasiado por eles.

Portanto, invista nas mudanças que quer para a sua vida e abrace os desafios que lhe são inerentes, não esquecendo nem de valorizar o bom nem de cuidar do mau.
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