Orientação e Aconselhamento Vocacional e de Carreira
A orientação e aconselhamento vocacional e de carreira evoluíram ao longo dos tempos a par da evolução económica e social. Neste sentido, o objetivo do aconselhamento de carreira deixou de ser “encaixar” a pessoa num trabalho, para passar a ser a construção do próprio indivíduo (identidade) e em que o trabalho é visto como um espaço que permita essa construção e desenvolvimento.
A abordagem hoje em dia utilizada é baseada em modelos construtivistas, em que a pessoa desenha e constrói o seu próprio projeto de desenvolvimento de carreira. A pessoa é o principal agente na construção de si próprio e consequentemente da sua carreira.
Neste sentido, a mera aplicação de testes deixou de fazer sentido, tornando-se, assim, urgente a integração de vários modelos de avaliação e intervenção que contemplem o indivíduo como um todo, considerando modelos menos diretivos baseados na narrativa pessoal do indivíduo.
O processo de decisão de uma área vocacional ou de carreira não começa na adolescência ou em adulto, ele começa a estar presente desde muito cedo na vida de cada um de nós (ex: as personagens de livros ou desenhos animados que nos marcaram), por isso o aconselhamento de carreira, segundo Savickas (2005), um dos principais autores nesta área, não é a descoberta de algo novo, mas a atribuição de significado às memórias do passado, às experiências do presente e aspirações futuras, colocando-as num tema de vida que é o padrão da vida de trabalho do indivíduo.
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