Psicoterapia Individual com Adolescentes e Crianças
Eles não sabem, nem sonham, que o sonho comanda a vida, que sempre que um homem sonha o mundo pula e avança como bola colorida entre as mãos de uma criança.
António Gedeão
Intervenção com Adolescentes
As principais dificuldades que um adolescente experiencia baseiam-se na imprevisibilidade que ocorre durante a construção da sua identidade (individuação e autonomia) e na modificação relacional com os pais e grupos de pares (amigos, colegas).
Assim, um dos objetivos gerais da intervenção com adolescentes é possibilitar ao jovem a integração de diferentes aspetos de si próprio, estabelecer relações mais satisfatórias (amigos e família), diminuindo, caso existam, comportamentos de risco em que o jovem se envolve.
Intervenção com Crianças
Muitas vezes, os pais e educadores dão conta de que algo não está bem com as suas crianças, mas o mais desafiante é saber o quê e como intervir. Na maior parte das vezes, a própria criança também sente um desconforto mas não compreende o que é. Alguns dos comportamentos e sintomas que as crianças apresentam e que consideramos problemáticos, são muitas vezes expressões que a criança dispõe e utiliza para comunicar o seu mal-estar. . Existe um grande número de queixas, que estão associadas ou manifestam-se no "palco" da escola (ex: dificuldades de aprendizagem," insucesso"), Segundo João dos Santos, figura fundamental na Saúde Mental Infantil: "Não basta que a criança seja inteligente para ter sucesso escolar: é necessário que a criança aprenda, por si própria, ou com a nossa ajuda, a utilizar as formas de inteligência mais do imaginário ou das operações mentais, e se possível, que una todas num conjunto harmónico....A inteligência desenvolve-se numa base afetivo-emocional " .
A intervenção psicológica com crianças baseia-se essencialmente na utilização de estratégias de intervenção lúdica, que ajudam a entrar em contacto com o mundo interno destas. O espaço da espontaneidade, onde o brincar, desenhar e falar têm lugar, permite à criança que se sinta segura para expressar coisas que são difíceis de explicar ou verbalizar, e assim aprender formas mais saudáveis de lidar com as diferentes exigências externas e internas da sua realidade.